DO CÓDIGO AO CÓDIGO
O DIREITO DIGITAL COMO MECANISMO PARA MITIGAR OS RISCOS ÉTICOS NA UTILIZAÇÃO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NO JUDICIÁRIO ALAGOANO: UMA ANÁLISE QUALITATIVA COM ENFOQUE ATÉ 2025
Resumo
A transformação digital vem transformando o modo de trabalho da justiça, exigindo a adaptação estruturais do poder judiciário. No Brasil, as mudanças ganham características próprias, sobretudo diante do alto volume de demandas e lentidão processual. Este artigo analisa os riscos jurídicos e éticos com a implantação da Inteligência Artificial (IA) pelo tribunal de justiça de Alagoas (TJ – AL), especialmente com a chegada do programa justiça 4.0, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A Pesquisa, fundamenta-se em obras literárias, normativas e fontes oficiais. Reconhece-se que, embora a IA ofereça benefícios como celeridade e eficiência na prestação de serviços da justiça, sua implementação sem preparo técnico e normativos adequados pode comprometer os princípios constitucionais como a imparcialidade, contraditório, ampla defesa e dignidade da pessoa humana. Assim, o estudo propõe o fortalecimento do Direito Digital como ferramenta de governança, trazendo transparência, responsabilização e fiscalização das decisões oriundas da IA no judiciário. Conclui-se que é possível conciliar inovação tecnológica e garantias fundamentais, desde que sejam observadas as diretrizes éticas e jurídicas.
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