ÉTICA E INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NO PODER JUDICIÁRIO

REFLEXÕES ARENDTIANAS SOBRE RESPONSABILIDADE E GARANTIA DE DIREITOS FUNDAMENTAIS

Autores

  • Albert Douglas Santos de Lima
  • Arly Ferreira Silva Nascimento Almeida
  • Valdilene Silva Ribeiro
  • Mylla Gabriely Araújo Bispo Universidade Federal de Alagoas

Resumo

O presente artigo versa sobre os desafios éticos e jurídicos do uso da Inteligência Artificial (IA) no poder Judiciário, à luz da filosofia de Hannah Arendt. Partindo do conceito de “banalidade do mal” e da responsabilidade coletiva, discute-se como a automatização de decisões judiciais pode comprometer a segurança jurídica, a privacidade e a dignidade humana, contudo sem deixar de observar a necessidade de o poder judiciário operar de maneira abalizada diante de eventuais problemas, pois o avanço tecnológico muito é útil aos órgãos julgadores. Aborda-se a tensão entre a eficiência e tecnologia e preservação da reflexão crítica, essencial para evitar alienação do julgamento humano. Assim, a governança ética da IA exige transparência, controle jurisdicional e a manutenção da pluralidade de vozes no espaço público, conforme proposto por Arendt garantindo que a tecnologia sirva à justiça sem obliterar direitos fundamentais.

Biografia do Autor

Albert Douglas Santos de Lima

Graduando em Direito pela Faculdade Anhanguera Maceió.

Arly Ferreira Silva Nascimento Almeida

Graduada em Enfermagem pelo Centro Universitário CESMAC, especialista em Auditoria em Saúde pela Faculdade Integrada de Patos-FIP e graduanda em Direito pela Faculdade Anhanguera Maceió.

Valdilene Silva Ribeiro

Graduada em Filosofia pela Universidade Federal de Alagoas e graduanda em Direito pela Faculdade Anhanguera Maceió.

Mylla Gabriely Araújo Bispo, Universidade Federal de Alagoas

Mestra em Direito Público pela Universidade Federal de Alagoas, advogada e professora das disciplinas de Direito Civil da Faculdade Anhanguera Maceió.

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Publicado

2025-10-30 — Atualizado em 2025-11-13

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