O JUDICIÁRIO NA ERA DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

EQUILÍBRIO ENTRE INOVAÇÃO, ÉTICA E EFICIÊNCIA HUMANA

Autores

  • Isabelle Da Silva Mendes Tjal
  • Natália Leite de Alcântara Fernandes Tjal
  • Bárbara Darielle Lima dos Santos
  • Victoria Farias Soares

Resumo

A inserção da Inteligência Artificial no Poder Judiciário brasileiro tem promovido significativas transformações na prestação jurisdicional, especialmente ao impulsionar a celeridade processual e a eficiência administrativa. Ferramentas automatizadas já auxiliam tribunais e escritórios na execução de tarefas repetitivas, elaboração de minutas e triagem de processos, contribuindo para a racionalização do trabalho judicial. No entanto, o uso crescente dessas tecnologias suscita preocupações éticas e jurídicas, sobretudo quanto à transparência dos algoritmos, à possível padronização excessiva das decisões e à perda da dimensão humana no julgamento. O artigo analisa os benefícios e riscos da aplicação da IA no Judiciário à luz dos princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana, da celeridade e do devido processo legal. Também discute a ausência de regulamentações específicas e examina iniciativas normativas em curso, como o PL nº 2.338/2023 e a Resolução nº 332/2020 do CNJ. Por fim, propõe uma reflexão crítica sobre a necessidade de equilibrar inovação tecnológica com valores éticos e humanos na justiça.

Biografia do Autor

Isabelle Da Silva Mendes, Tjal

Pós-graduada em direito do trabalho e previdenciário.  E-mail: antologiapalmeirense@gmail.com.

Natália Leite de Alcântara Fernandes, Tjal

Graduada em direito pela Faculdade Cesmac do Sertão.

Bárbara Darielle Lima dos Santos

Graduada em Direito pela Universidade de Maceió – UNIMA/AFYA.

Victoria Farias Soares

Graduada pela Faculdade Cesmac do Agreste.

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Publicado

2025-10-30 — Atualizado em 2025-11-13

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